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Antes de ser um coordenador de curso, o profissional nessa área deve ser um gestor, com perfil analítico e gosto por desafios. Seja para coordenar um ou mais cursos, com uma ou vinte turmas, a visão multilateral, o foco treinado e a capacidade de aprender com os dados são cruciais.
Junto com o NDE (Núcleo Estruturante do curso) e o Colegiado formado pelos professores do curso, coordenar é bem mais que manter a grade curricular atualizada, receber um ou outro aluno no gabinete e fazer reuniões longas e cansativas.
O coordenador de curso ocupa uma posição tática no ecossistema educacional. Isso significa que, sob sua liderança, estão ligados os professores, que executam a operação de ensinar, e a alta gestão, que traça metas estratégicas e avalia o desempenho geral.
Se a função do coordenador de curso for bem executada, a probabilidade de sucesso aumenta – e muito – para a IES. Sabendo disso, é crucial que os coordenadores tenham controles em mãos para tomar as decisões corretas para um bom funcionamento.
Nesse artigo, vamos falar sobre a importância de um dashboard na análise dos dados de Instituições do Ensino Superior, e de como coordenadores do curso podem usar indicadores para aumentar a performance da faculdade/universidade.
O que são dashboards e indicadores?
O dashboard é uma forma de deixar as informações mais relevantes em forma de painel, o que facilita visualmente a compreensão e a tomada de decisões.
Para construir um dashboard, são necessários indicadores.
Indicadores, por sua vez, são cruzamentos entre dois ou mais dados, que explicitam a relação entre eles e possibilita conclusões assertivas, para uma tomada de decisão baseada em evidência.
Para construir um dashboard, os indicadores devem estar representados de forma visualmente compreensível, através de gráficos e figuras. Uma prática recomendável é fazer o dashboard em uma única tela, evitando barras de rolagem ou vários slides, para que uma visão completa possa ser obtida.
A maioria dos indicadores do dashboard virão do sistema de gestão educacional, uma vez que os dados da IES estão contidos nos bancos de dados do sistema. Por isso, é muito importante que esse sistema traga confiabilidade, que seja alimentado de forma correta, e que tenha integração entre as informações inseridas.
Para te ajudar a criar o seu dashboard, nós da Gennera preparamos a lista dos indicadores mais importantes para a coordenação do curso:
O coordenador é o gestor dos cursos que coordena, e nada mais conclusivo para avaliar o desempenho que a variação no número de alunos ativos. É importante analisar se existe uma constância, ou se o número de alunos ativos aumenta ou diminui.
E para que seus resultados estejam sempre positivos, fique atento a essas dicas:
Acompanhar esse indicador é importante porque quanto mais alunos do curso estiverem formados, no mercado de trabalho e atuando na área, maior vai ser a divulgação orgânica do curso, além do aumento de autoridade da IES. Para que alunos consigam terminar o curso é importante:
A fim de compreender os demais fatores que influenciam as transferências, é essencial observar os dados desse indicador em paralelo com outros, como o de alunos formados, inadimplência e avaliação do curso.
Abaixo estão algumas situações que podem levar o aluno a transferir seu curso:
Tais questões podem ser elucidadas, tal como as demais, com o cruzamento de informações provenientes de vários indicadores do dashboard.
É muito importante conhecer todos os tipos de bolsas de estudo, programas de renegociação de dívidas e financiamentos, como o FIES, ou até mesmo ter um financiamento próprio. Independente da solução adotada, conhecer o problema é fundamental para tratá-lo.
A Instituição cria um ranking dos alunos que tiveram o maior índice de aproveitamento e, para incentivar os mesmos, se pode oferecer bolsas de estudo de acordo com o desempenho, envolvê-los em projetos de pesquisa e iniciação científica, colocar eles em programas de monitoria e estágios.
As instituições também podem considerar esse índice para a aprovação e concessão de bolsas de Pós-Graduação, Mestrado e Doutorado.
Algumas empresas levam em consideração o Coeficiente de Rendimento para uma contratação ou uma promoção.
Também será avaliada
a estrutura do curso, sendo muito importante que todos os pontos abordados pelos alunos na CPA sejam analisados e levados para a direção da Instituição, a fim de verificar medidas a serem tomadas, fornecendo sempre um feedback das ações.
A reprovação para o aluno é algo muito frustrante, que pode levar à
desistência do curso, e isso ocorre por vários motivos:
Para evitar a reprovação, muitos professores trocam provas por outros sistemas de avaliação como trabalhos e seminários. Lembrando: cada aluno tem sua própria forma de aprender, e avaliar todos com uma prova discursiva ou objetiva nem sempre é a forma mais eficaz de verificar o conhecimento construído.
A instituição deve procurar manter um bom número de professores mestres e doutores, pois a titulação dos professores deve ser informada no censo, e irá fazer parte da formação na nota do CPC (Conceito Preliminar de Curso).
Para isso, a instituição deve incentivar a publicação dos professores, oferecendo ajuda de custo para que eles publiquem artigos em congressos nacionais e internacionais, além de promover o seu próprio congresso.
Outra boa prática é incentivar que o trabalho de conclusão de curso dos alunos, juntamente com seus orientadores, seja publicado em forma de artigo ou resumo. Para isso, é interessante manter um setor de pesquisa dentro da Instituição com professores de diversas áreas.
Saber a porcentagem de professores com regime de trabalho integral ou parcial facilita a contratação de novos docentes, além de tornar mais simples a criação do NDE, já que, para formar o núcleo estruturante do curso, 60% dos professores devem ter regime de tempo parcial ou integral na Instituição de Ensino Superior.
Para ter uma boa nota nesse atributo, é importante que o quadro de professores seja experiente, podendo apresentar exemplos relacionados ao mercado de trabalho.
Acompanhar esse dado, além de garantir a conformidade com as determinações do MEC, possibilita tomar ações educacionais baseadas na experiência dos professores, seja já concluída ou presente.
As bolsas variam de acordo com cada estado, mas quando falamos de financiamentos podemos citar o FIES (Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior), que é um programa do Ministério da Educação do Brasil.
As Instituições de Ensino Superior também têm apostado em programas de financiamento próprios.
Indicadores confiáveis e de fácil obtenção
Um ERP educacional não deve ser apenas o lugar onde os dados ficam guardados, para cumprir exigências legais. Organizado e bem alimentado, um sistema educacional contém a vida da instituição, e a tomada de decisão é extremamente facilitada e fundamentada quando os recursos são usados.
O Gennera Academic One, além de ter módulos que correspondem a todos os setores de uma instituição de ensino, possui integração através do SAP Business One, o que garante que todos os dados podem ser correlacionados em indicadores, de forma simples e eficaz.
Além disso, os dados são confiáveis porque todas as alterações são computadas, e dependem de acessos específicos: não dá para desfazer ou apagar um dado do SAP sem deixar rastro!
Tudo isso é encapsulado em um sistema simples, com usabilidade impecável e experiência amigável ao usuário, para que coletar dados e montar seu dashboard seja uma atividade tranquila e sem grandes esforços.
A Gennera resolve a parte complicada sobre os seus dados: você colhe resultados e usa para fazer o que você faz de melhor: ENSINAR!
Fale com um de nossos consultores e descubra de quantas formas a Gennera pode transformar sua instituição!
Gostaríamos de saber um pouco mais sobre você.
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